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Desconstruindo Regina Duarte

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Desconstruindo Regina Duarte
Como não falar e citar Regina Duarte a namoradinha do Brasil neste momento hilário ou eu diria trágico de nossa pátria?
Fica comigo
“Eu falo de cultura como libertação, falo dessa argamassa de hábitos, de comportamentos, de rituais, costumes que se autogeram, se autofertilizam no seio do povo. Falo desse caldo de cantos, danças, brincadeiras de roda, papagaio, pipa no céu, palavrão, tatuagem, arroz com feijão, farofa de mandioca, pastel de feira, pão de queijo, caipirinha de maracujá, chimarrão, culto, missa das dez, desafio repentista, forró e aquele PUM – pausa dramática – produzido com talco espirrando do traseiro do palhaço e fazendo a risadaria feliz da criançada. Cultura é assim, é feita de palhaçada, de música”.
Esse foi um trecho da fala da namoradinha do Brasil quando de sua posse.
Em 1978, Regina interpretou Branca Dias na Peça “O Santo Inquérito” de Dias Gomes de onde retirou essa fala para ilustrar o que é cultura brasileira.
Não fosse cômico, seria trágico! É trágico quando se brinca com o mais sério momento. A posse numa pasta que poucos dão valor, mas até o próprio governo bolsonarista entende como estratégico. Caso contrário já teria extinguido a pasta.
Então…
Fui criada e sou de uma geração de novelas televisivas brasileiras… Assisti na televisão várias das produções onde Regina Duarte foi protagonista. E sempre admirei o trabalho dela que inclusive lhe rendeu alguns prêmios.
Desde que se manifestou a favor da atual gestão comecei a questionar a pessoa Regina Duarte, não a artista.
Mas o tempo passou e comecei a ter as minha dúvidas quanto ao que de fato ela entende de gestão pública. Quando em um programa de entrevistas foi perguntada sobre o que achava da Lei Rouanet ela retira do bolso um script que um “especialista amigo” havia escrito para ela declamar / ler sobre o que ela entende sobre a Lei Rouanet. Mas era a opinião dela ou do amigo entendido?
O tempo passa e ela recebe um convite para assumir a pasta da cultura no governo federal. Entre tantas idas e vindas de um namoro, noivado, proclamas que podemos entender como – estou estudando, vamos ver se eu entendo e acho que vou aceitar o desafio – Ela enfim toma posse.
Um dia antes todos os indicados anteriores que já ocupavam as secretarias vinculadas à pasta são exonerados. E ela traz para a equipe profissionais com relevante conhecimento técnico na área da cultura. Pessoas com currículo invejável e competentes para orientá-la a fazer uma excelente gestão.
Resta-nos saber se o Presidente vai deixar a gestão de Regina correr livre uma vez que mesmo na cerimônia de posse já deixou claro que apesar de ter entregue a pasta “de porteira fechada” e com “carta branca”, ele poderá vetar nomes e decisões que achar necessários e principalmente para manter a sua ideologia firme.
Assim eu desconstruí uma artista que até bem pouco tempo eu acreditava uma excelente atriz. Hoje sei que ela é uma mera leitora de roteiros (e até lê razoavelmente bem). Tem lido roteiros a vida toda e segue lendo roteiros prontos. Mas a sua relevância poderia se fazer sentir caso tivesse uma opinião própria. E se tiver opinião própria neste momento isso será irrelevante frente ao que se pretende para o país e principalmente com as pastas da cultura e educação.
Aguardemos para ver como anda essa carruagem!

É isso!

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