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Economia da Cultura

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O que é economia da cultura? É o mesmo que economia criativa?
Fica comigo que falo dessa diferença.

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Segundo a Wikipédia – Economia da cultura é o ramo da economia que estuda a relação entre a cultura e os fenômenos econômicos. O primeiro desses conceitos é o de setores culturais: aqueles que geram bens e serviços em cujo cerne se encontra a produção artística.
A Economia da Cultura é portanto o estudo de todo o impacto que a cultura pode provocar no desenvolvimento das comunidades.
Estudos recentes começam a detalhar os segmentos culturais capazes de promover esse desenvolvimento. E cada segmento tem sido estudado em toda a sua cadeia produtiva.
A Cultura Brasileira nem sempre foi levada a sério e mesmo nos dias de hoje onde a Criatividade tem sido a mola propulsora de vários empreendimentos ela não é encarada como negócio.
Economia da Cultura não é sinônimo de Economia Criativa.
A Economia Criativa contém a economia da cultura. Economia criativa engloba outros segmentos que não necessariamente os culturais.
Mas focando na cultura preciso lembrar que nem mesmo os fazedores dela – artistas de todas as vertentes, artesãos, produtores culturais – e nem os gestores públicos tem entendido o que significa produzir cultura no Brasil.
Se levarmos em consideração a cadeia produtiva do teatro como exemplo você pode observar que para executar um único espetáculo teatral você vai ter os atores em cena e os técnicos que apoiam e fazem o espetáculo acontecer. Além deles vc tem um cenógrafo que concebeu um cenário que foi confeccionado por especialistas usando madeira, ferro, tecidos, pregos, cola, e uma infinidade de materiais. Todos foram comprados no mercado local. Assim a cadeia produtiva do teatro não se restringe a atores. E cada segmento cultural tem cadeia produtiva específica com mais ou menos profissionais, especialistas, mercado fornecedor. Essas cadeias produtivas não estão mapeadas o que dificulta convencermos nossos parceiros, apoiadores e patrocinadores que um único produto cultural pode modificar a economia local, regional, nacional.
Lembro ainda que toda essa Economia não provoca impactos ambientais significativos porque a execução do produto cultural em si não polui. Você já tinha pensado nisso como argumento para o seu produto cultural?
Raras são as pesquisas e estudos que envolvem a Cultura ou mesmo a Economia da Cultura. Tudo é muito empírico.
No Rio Grande do Sul a Universidade Federal está encabeçando uma ampla pesquisa que está gerando um Atlas composto por pelo menos seis volumes dos quais dois já estão publicados. O Atlas Econômico da Cultura Brasileira nos seus primeiros volumes apresenta a metodologia da pesquisa. Vou deixar o link para você baixar esse importante documento sobre a Economia da Cultura.

Atlas Econômico da Cultura Brasileira
▶https://bit.ly/2WajyYk

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