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Corte de Investimento nos Esportes

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Em ano Olímpico ficamos só nas festividades!
Comemorar os feitos dos atletas é importante, mas é mais importante ainda investir no futuro.
Fica comigo que hoje o assunto é investimento em esportes olímpicos.

Nem parece que estamos num ano Olímpico. As olimpíadas do Japão estão prestes a acontecer e nossos atletas devem ou deveriam estar finalizando treinamentos e competições de classificação para a grande competição.
A última participação brasileira numa olimpíada aconteceu em 2016 no Rio de Janeiro quando recebemos o evento. No início de 2016, Marcus Vinícius Freire – então diretor executivo de Esportes do Comitê Olímpico Brasileiro, informou que a meta do COB para os Jogos Rio 2016 era colocar o Brasil no top 10 do quadro total de medalhas. E para atingir este objetivo, contou com o maior investimento financeiro já feito em um ciclo olímpico. Ao final do evento, o Brasil bateu tanto o seu recorde de ouros em uma edição das Olimpíadas que era de cinco ouros em Atenas 2004, quanto o seu recorde de medalhas obtidas em uma edição dos Jogos que foi de 17 medalhas em Londres 2012. As 19 medalhas obtidas pelo Brasil foram divididas da seguinte forma: os homens conquistaram 14 medalhas, sendo cinco de ouro, cinco de prata e quatro de bronze. E as mulheres, cinco medalhas, sendo duas de ouro, uma de prata e duas de bronze.
Este ano deveremos chegar ao número de 250 atletas bem próximo do contingente enviado para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 que foi de 259 competidores. Nos Jogos do Rio, a delegação teve 462 atletas inscritos, mas o número foi inflado pelo fato de o Brasil ser o país-sede.
Este ano teremos novamente os jogos olímpicos e o que mais se ouve é corte de verbas, falta de incentivo para esportes. Em recente cerimônia o presidente se orgulhava em dizer que a Caixa Economia Federal não vai patrocinar nenhum clube mais e por tabela não patrocinaria a imprensa. Como se isso fosse um orgulho imenso para a nação!
Um incentivo importante deveria acontecer através do Ministério da Defesa que investiria 100 milhões de reais no Programa de Atletas de Alto Rendimento – o PAAR em 2020. Mas o programa foi cortado em 94%.
Na esfera pública, o governo federal reduziu em 47,5% o número de beneficiados do Bolsa Atleta e anunciou o fim das categorias “atleta estudantil” e “atleta de base” em decisão anunciada no fim da gestão de Michel Temer. O orçamento do programa caiu de 79,3 milhões de reais para 53,6 milhões de reais. Os atletas que recebem a bolsa caíram de 5.866 para 3.058.
Já na esfera privada, os competidores reclamam das dificuldades para renovar patrocínio. Mesmo que vc seja medalhista está muito difícil conseguir patrocinadores. Imagina então para quem está em fase inicial de desenvolvimento.
Enquanto isso o governo federal fica pensando em comemorações pelo centenário de nossa primeira participação olímpica em 1920, quando o país enviou uma delegação de 21 atletas para os Jogos em Antuérpia na Bélgica.
Não que as comemorações devam passar em branco, mas ao invés de investir em festa porque não comemorar investindo no atleta de hoje?

Parece bobagem, mas investimento em esporte pode diminuir violência em todo o país e ainda gerar bons quadros de saúde geral para população em todo o território nacional.
Será que é muito difícil entender isso?
É isso!

#elaborandoprojetos #culturagerafuturo #culturaéfermento

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