Elaborando Projetos Sociais e Culturais

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Impacto Econômico em Projetos – Lei Rouanet

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Se tem uma coisa que eu me queixo com regularidade é da falta de dados, de informações sobre os segmentos culturais. Mas parece que isso está mudando.
Fica comigo

O MinC também se ressente da pouca, quase nenhuma informação sobre a cultura brasileira. Tudo é muito na base do “eu acho que”. Artistas não tem o hábito de medir o que fazem. Sequer sabem dizer quantas pessoas assistiram o espetáculo e se tem esse número não conseguem saber a faixa etária ou mesmo o gênero de seu público.
Mas a instrução normativa de novembro de 2017 estabelece que projetos culturais passem a medir o impacto econômico que gera.
E essa novidade vai afetar todos os projetos culturais?
Ainda não.
Antes da IN 05/17 não se fazia nenhum tipo de medição, de levantamento sobre o impacto gerado pelas atividades culturais. A partir de agora projetos com valor igual ou superior a 3 milhões de reais PRECISAM apresentar estudo de impacto econômico.
Primeira pergunta que devemos fazer é porque esse estudo PRECISA ser feito e apresentado ao MinC. Simplesmente porque a cultura e tudo o que fazemos gera um impacto econômico na região/cidade onde o projeto acontece.
É preciso mudar a imagem do setor cultural que é sempre tido como um setor que está aliado ao lazer sem gerar nada de retorno. Engana-se e muito quem tem essa impressão.
O que ocorre é que fazedores de cultura têm muita dificuldade de demonstrar através de números os impactos e retornos que o seu fazer cultural pode gerar economicamente.
Uma festa popular que tenha investimento através de renúncia fiscal gera ocupação e renda, gera turismo, gera impostos. E qual o tamanho disso?
Quanto de ocupação e renda o seu projeto gerou? Quanto de impostos recolheu no município. Afinal todas as contratações e compras efetuadas pelo projeto foram pagas e notas fiscais foram emitidas. Cada fornecedor do projeto recolheu impostos. Desde de ICMS, IR, ISS, INSS, etc.
Qual foi o impacto do projeto no turismo na cidade ou mesmo na região onde ele aconteceu?
Só para usar como exemplo a 16a.FLIP – Festa Literária Internacional de Parati, segundo a FGV gerou retorno econômico da ordem de R$ 47 milhões, além de R$ 4,7 milhões em impostos. Tudo isso a partir de R$ 3,5 milhões (R$ 3 milhões em investimento público e R$ 500 mil de outras fontes) investidos na organização do evento.
Assim com esses relatórios de impacto econômico que começaremos a preparar a partir de agora podemos demonstrar e fazer com que a cultura tenha o seu real valor econômico e social reconhecidos. Esses relatórios poderão inclusive nos dar indicadores para melhores práticas gerando políticas culturais e fortalecendo a economia criativa.
É tudo o que precisamos. Ter números para que todos entendam que Cultura não é cereja e sim fermento nesse bolo.

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12/09/2018 – 09:30
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