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Quanto Ganha o Trabalhador Criativo?

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Trabalhadores criativos apresentam salários superiores à média da economia.
Como a gente confirma essa história?

O salário médio mensal do profissional criativo brasileiro foi de R$ 6.270 em 2015 – mais de duas vezes superior ao do empregado comum no mesmo ano que foi de R$ 2.451.

Essa informação consta do Volume II da Coleção Atlas Econômico da Cultura lançado em abril de 2017 pelo MinC. Nele os pesquisadores da Firjan – Tatiana Sánchez, Joana Siqueira, Cesar Bredan e Gabriel Bichara Santini Pinto publicaram um artigo sob o título “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil: os profissionais criativos no cenário de crise”.

Nele os pesquisadores apresentam gráficos e analisam a indústria criativa entre 2013 e 2015. Esse período é o marcado pela recente crise econômica nacional.
Na análise feita é destacada a remuneração média dos trabalhadores criativos. E o material informa que criativos são melhor remunerados que a maioria dos trabalhadores. Enquanto um trabalhador comum recebeu em média em 2015 o valor de R$ 2.451 os criativos receberam no mesmo ano o valor de R$ 6.270.

O estudo aponta que a publicidade foi o segmento que mais cresceu em número de empregados indicando que foram criados 19 mil postos de trabalho representando um incremento de quase 17% dessa mão de obra em relação a 2013.

Quem é o trabalhador criativo?

Entende-se por trabalhador criativo o profissional que atua nos segmentos da economia criativa, podendo ser um artista, um designer, um arquiteto ou qualquer outro profissional que utilize como insumo básico para a sua atividade a criatividade.

Segundo a Firjan, em 2015, o Brasil tinha 851,2 mil profissionais criativos formalmente empregados, frente aos 850,4 mil registrados em 2013 nas quatro grandes áreas criativas segmentadas entre consumo, cultura, mídias e tecnologia.

Dessas quatro áreas, consumo e tecnologia respondem por mais de 80% dos trabalhadores criativos na economia brasileira em 2015 sendo que a área do consumo é a mais numerosa, respondendo por pouco menos da metade dos profissionais criativos brasileiros (44,2% do total).
A tecnologia, manteve-se crescente em pelo menos 2,4% entre 2013 e 2015.

A pesquisa da Firjan atualiza as estatísticas sobre a classe criativa e responde a a alguns questionamento e principalmente: – Como se comportou a indústria criativa no Brasil durante o período de crise? Profissionais criativos seriam de fato estratégicos à atividade econômica em um momento de necessária diferenciação de produtos e serviços?
No estudo, os pesquisadores da Firjan afirmam que, “será necessário fazer cada vez mais com cada vez menos, avançando nas agendas de eficiência e otimização de recursos, financeiros ou não. Este é o momento de renascimento e reorganização da economia, no qual a área criativa terá papel estratégico. Criativos buscam soluções para as questões que já existem e, mais importante, para aquelas que sequer estão totalmente formuladas”.

Ainda segundo a pesquisa a remuneração mais elevada do setor criativo em relação aos demais setores da economia decorre do nível de qualificação e da especificidade do trabalho criativo.
Segundo o texto – “A indústria criativa demanda trabalhadores com grau de formação e especialização cada vez mais elevado. Criativos gostam de desafios e são remunerados por isso”.

CRIATIVOS NA INDÚSTRIA CLÁSSICA
Profissionais criativos estão presentes em quase todos os setores da economia e, inclusive, em sua maioria, estão fora dos setores considerados estritamente criativos.

Em 2015, quatro em cada cinco profissionais criativos trabalhavam em outras empresas que não as usualmente associadas ao setor criativo. Isso confirma a importância que os segmentos estão dando à geração de valor e diferenciais criativos em seus produtos e serviços.

Esses profissionais têm posição estratégica, inclusive, dentro da indústria clássica:
Em 2015, dos 851 mil trabalhadores criativos mapeados, 199 mil atuavam na indústria de transformação.

A Coleção Atlas Econômico da Cultura será composta de seis obras.
As duas primeiras foram lançadas em abril de 2017 e aguardaremos ansiosos o lançamento dos outros quatro volumes. Enfim a Economia Criativa passa a contar com dados importantes para alavancar e dimensionar o impacto de cada segmento na economia do País

Matéria original
http://www.cultura.gov.br/documents/10883/1407592/Microsoft+Word+-+030417_ReleaseFIRJAN+_2_.pdf/6e3d9092-b1dc-42ca-85fb-d6a22abb1adb

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