Elaborando Projetos Sociais e Culturais

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Acessibilidade em Projetos Culturais

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As últimas instruções normativas e editais pedem que projetos culturais pensem melhor as questões de acessibilidade. Mas por onde começar?
Fica comigo pois estou aprendendo também como fazer!
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Com as novas legislações emergenciais e a recriação do MinC várias questões foram atualizadas incluindo cobrança mesmo de mais apoio para a realização de ações de acessibilidade dentro de projetos culturais.
Tido até bem pouco atrás como uma “perfumaria” porque a maioria de nós não sabia sequer por onde começar. Agora e cada vez mais a acessibilidade precisa ser pensada e incluída ampliando assim o acesso aos produtos culturais que geramos atendendo a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) – Lei de número 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Portanto não temos mais desculpa para não fazer porque a lei tem mais de oito anos.
Além de termos que lidar todos os dias com proponentes e até mesmo diretores de espetáculos que tentam inviabilizar essas ações dizendo que colocar um intérprete de libras no palco vai atrapalhar o espetáculo até a tentativa de colocar monitores em todas as cadeiras do teatro para que o acesso de todos os PCD´s seja pleno. Todas estas ações são muito equivocadas e demonstram o quanto não estamos preparados para esse atendimento.
Por outro lado, também não é suficiente afirmar e assinar declaração de que o proponente se responsabilizará por escolher um espaço cultural adequado à legislação e que tenha acesso por rampas para cadeirantes, elevadores e cadeiras para pessoas obesas. Isso é bem pouco e raso com relação à legislação e à acessibilidade.
Recentemente me vi entre um proponente e o MinC tentando adequar um projeto ao que está previsto na legislação e atendendo uma diligência para que o projeto tivesse acessibilidade plena sob pena de não aprovação.
Confesso que tudo isso é muito novo e eu também estou aprendendo como poder atender mais e melhor os PCD´s.
Ocorre que por mais que a gente coloque no projeto e em nosso planejamento inicial – é possível que na hora de executar a coisa não aconteça da forma como foi pensada inicialmente.
Um serviço de audiodescrição num festival competitivo onde a maioria das performances são parecidas pode ficar muito entediante para o deficiente visual. Por outro lado, é preciso pensar ações de experiência desse deficiente que podem fazer a diferença. Podemos pedir aos profissionais audiodescritores que pensem atividades de visita a bastidores, conversa com artistas ou outras que fazem o trabalho ser mais eficiente e eficaz.
O que não dá é para sermos negligentes com as questões de acessibilidade do público para o nosso produto cultural. E temos que pensar além! Podemos atender o público, mas podemos também incluir PCD´s no palco? Fica a pergunta para irmos pensando e trabalhando essas questões para nossos projetos. Está na descrição do vídeo o link para a Lei 13146 assim você já vai se familiarizando com o que temos que atender!
É isso! Se gostou da informação dá um like prá gente saber que vc gostou mesmo, compartilha com quem precisa da informação, isso ajuda o canal e a gente a saber o que é mais relevante prá vc. A gente se vê!

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm

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