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Forró – Patrimônio Cultural Imaterial

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Forró poderá ser patrimônio imaterial

Já aconteceu com outros símbolos baianos como a capoeira, o samba de roda e o acarajé. Agora quem está em processo para se tornar um patrimônio cultural é outro símbolo regional.
O forró – segundo o Jornal do Comércio de 24 de abril de 2019 – tem o processo de registro tramitando no IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Até o final de 2020 o processo deverá estar concluído. Se o registro for confirmado o poder público e a sociedade passam a ter compromisso de realizar ações para preservar e evitar que a tradição morra. O pedido de registro aconteceu em 2011 como iniciativa da Associação Cultural Balaio do Nordeste que tem sede em João Pessoa.
O processo está em fase de instrução técnica e quando essa etapa estiver concluída um Conselho Consultivo do IPHAN poderá decidir se o forró se tornará mesmo patrimônio.
Essa fase de instrução técnica começou com o Seminário Forró e Patrimônio Cultural reunindo forrozeiros, artistas, músicos, artesãos e dançarinos além de gestores públicos e culturais, produtores e pesquisadores nordestinos e de outras regiões influenciadas pela cultura do Nordeste.
Ainda antes da aprovação do conselho o processo passa por etapa de pesquisa de campo. Estudiosos vão mapear as áreas onde o forró está presente, levantar partituras, fotografias, registros que envolvam toda a história do ritmo. Durante a pesquisa são identificadas as vulnerabilidades, os riscos e ameaças à preservação do forró. Em seguida é criado um plano de salvaguarda. Esse plano tem objetivo de dar continuidade de modo sustentável ao forró. O registro de um bem imaterial, portanto, é mais que um ato simbólico.
Joana Alves, presidente da Associação Cultural Balaio do Nordeste, defende a importância do registro: “Esse reconhecimento iria evidenciar essa cultura popular que vem sendo constantemente desvalorizada dentro do mercado do turismo. Também seria importante para o empoderamento desses profissionais que vêm travando uma verdadeira batalha para manter vivas as tradições dessa prática que fazem parte de sua própria identidade”.
Uma preocupação clara é a preservação do forró “raiz”, já que surgiu um forró moderno, completamente diferente daquele que teve como expoente músicos como Dominguinhos (1942-2013) e Luiz Gonzaga (1912-1989), além de outros mais recentes, como Targino Gondim.
A Bahia, onde o forró é muito popular, não poderia ficar de fora do processo. Por isso, Salvador vai sediar, no início de julho de 2019, o Fórum Forró de Raiz, que também terá a presença de músicos e estudiosos.

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