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Fundação Palmares e o Sr Sérgio Camargo

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AS MAIS NOVAs MANIFESTAÇões DO SR SÉRGIO CAMARGO – FUNDAÇÃO PALMARES
O Brasil é diverso e como diverso precisa ser reconhecido. Aliás é isso que faz o Brasil ter reconhecimento internacional.
Mas… No último ano e por conta de um negro que se acha loiro de olhos azuis vemos uma série de atitudes que nos afundam mais ainda!

Com informações que rolaram nas mais variadas mídias sociais incluindo o site Farofafá fiquei sabendo que o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, decidiu revogar a Instrução Normativa n°1, de 31 de outubro de 2018, que definia a proteção ambiental dos cerca de 3,5 mil quilombos brasileiros.

Não satisfeito, Camargo também lançou concurso para mudar a logo da Fundação Cultural Palmares, que é um machado de Xangô, símbolo de Justiça no Candomblé. O argumento para retirar esse símbolo centenário da Cultura afro-brasileira seria “o estado laico”.
A portaria que retira a legislação de proteção ambiental aos quilombos é condizente com a atual política do governo Bolsonaro e seu ministro Ricardo Salles, criticado e implicado em diversas iniciativas suspeitas na pasta de Meio Ambiente, como defender a especulação imobiliária e os interesses de garimpos e madeireiras.
Já há manifestação de parlamentares para sustar essa decisão.

Não bastasse isso, o Sr. Sérgio Camargo anunciou que “revelará para a sociedade” uma lista de 300 livros que considera imorais que fazem parte do acervo da instituição. Um lote que ele considera “eivado de marxismo e perversão sexual”. Camargo emula assim um dos procedimentos célebres do nazismo quando criou sua catalogação do que seria “arte degenerada”, que fundamentou perseguição a artistas, curadores, museus e professores.
A lista de Camargo, que teve uma prévia fotográfica em sua página numa rede social mas que foi logo retirada, foi devidamente fotografada pelo Farofafá. Nas fotos podemos ver que a lista contém na maioria clássicos consagrados no mundo todo. Entre eles, livros do Marquês de Sade (1740-1814), que passou a maior parte da vida sob perseguição política durante a Revolução Francesa, e diversos outros de sociologia de Karl Marx (como O Capital), do surrealista Benjamin Péret (Amor Sublime), do filósofo e historiador literário György Lukács.
Camargo não disse o que fará com os livros, mas certamente, pela inspiração de seu fanatismo de extrema-direita, tende a fazer o mesmo que fazia a burocracia estatal do romance Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Ele diz que o acervo comprova o legado cultural de inúmeras gestões de esquerda na Fundação Palmares. Na verdade, comprova que houve intelectuais republicanos ali antes de sua lamentável passagem.
Curiosamente, Sérgio Camargo intensifica sua guerra cultural, mas não comentou a revogação da proteção ambiental dos quilombos brasileiros, ato que promoveu na surdina. É preciso alertar toda a população sobre os desmontes promovidos por Sérgio Camargo na Fundação Cultural Palmares!

Sergio Camargo promove execração pública de livros “pervertidos” | Farofafá (cartacapital.com.br)
#QuilomboProtegido #QuilomboFica #NãoAoDesmonteDaPalmares

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